Os Eleitos, de Philip Kaufman ****
O motivo principal que leva “Os Eleitos” a ser um magnífico filme é o fato de que o diretor Philip Kaufman conseguiu captar com precisão o espírito do livro original de Tom Wolfe e traduziu todo esse rico material literário num conjunto de cenas e seqüências inesquecíveis.
“Os Eleitos” tem como tema o início da corrida espacial norte-americana, indo das primeiras reuniões entre os políticos em Washington até chegar às primeiras missões de sucesso. O enfoque utilizado por Kaufman é fascinante: ao mesmo tempo que se tem uma visão ácida e irônica sobre o “american way of life” e as politicagens inerentes ao assunto, tem-se também uma abordagem apaixonada e admiradora dos primeiros homens a se aventurar no espaço. A forma com que a coragem e a sagacidade dos astronautas é mostrada remete diretamente os mesmos à figura dos velhos cowboys. Nesse sentido, em vários momentos de “Os Eleitos” temos a impressão de estar assistindo a um clássico faroeste reatualizado nas nuvens ou em pleno espaço.
Apesar de “Os Eleitos” justamente mostrar todo o trabalho de preparação dos astronautas e as suas primeiras aventuras nos espaço, o personagem mais forte e simbólico das intenções dos filme seja Chuck Yeager (Sam Shepard), um piloto de testes carrancudo e obcecado em atingir as maiores velocidades possíveis em seus vôos. Yeager representa o ideal de herói no nosso imaginário: pouco ligando para a posteridade, seu desejo é romper todos os limites imagináveis só para saciar a curiosidade de ver no que vai dar. E é justamente a sua rebeldia e ousadia que impedem que seja escolhido entre os pilotos selecionados para o programa espacial. Mas é aí que reside mais um dos aspectos geniais do filme: os aparentemente fáceis de controlar astronautas ao longo do seu treinamento e primeiras missões mostram trazer dentro de si a chama da bravura indômita de Yeager e provam ao mundo não serem apenas cobaias dos cientistas nas viagens espaciais. Poucas vezes o heroísmo foi retratado de forma tão sublime nas telas.
O motivo principal que leva “Os Eleitos” a ser um magnífico filme é o fato de que o diretor Philip Kaufman conseguiu captar com precisão o espírito do livro original de Tom Wolfe e traduziu todo esse rico material literário num conjunto de cenas e seqüências inesquecíveis.
“Os Eleitos” tem como tema o início da corrida espacial norte-americana, indo das primeiras reuniões entre os políticos em Washington até chegar às primeiras missões de sucesso. O enfoque utilizado por Kaufman é fascinante: ao mesmo tempo que se tem uma visão ácida e irônica sobre o “american way of life” e as politicagens inerentes ao assunto, tem-se também uma abordagem apaixonada e admiradora dos primeiros homens a se aventurar no espaço. A forma com que a coragem e a sagacidade dos astronautas é mostrada remete diretamente os mesmos à figura dos velhos cowboys. Nesse sentido, em vários momentos de “Os Eleitos” temos a impressão de estar assistindo a um clássico faroeste reatualizado nas nuvens ou em pleno espaço.
Apesar de “Os Eleitos” justamente mostrar todo o trabalho de preparação dos astronautas e as suas primeiras aventuras nos espaço, o personagem mais forte e simbólico das intenções dos filme seja Chuck Yeager (Sam Shepard), um piloto de testes carrancudo e obcecado em atingir as maiores velocidades possíveis em seus vôos. Yeager representa o ideal de herói no nosso imaginário: pouco ligando para a posteridade, seu desejo é romper todos os limites imagináveis só para saciar a curiosidade de ver no que vai dar. E é justamente a sua rebeldia e ousadia que impedem que seja escolhido entre os pilotos selecionados para o programa espacial. Mas é aí que reside mais um dos aspectos geniais do filme: os aparentemente fáceis de controlar astronautas ao longo do seu treinamento e primeiras missões mostram trazer dentro de si a chama da bravura indômita de Yeager e provam ao mundo não serem apenas cobaias dos cientistas nas viagens espaciais. Poucas vezes o heroísmo foi retratado de forma tão sublime nas telas.
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