Aqueles que se recordam do cineasta chinês Wayne Wang pelo melodrama “O Clube da Felicidade e da Sorte” (1993) levarão um susto com “A Princesa de Nebraska” (2007). Wang abandonou o tom lacrimoso e o formato acadêmico de sua obra mais conhecida e adotou um estilo seco e uma visão mais amarga para retratar a trajetória de uma garota chinesa grávida e misteriosa percorrendo recantos sórdidos de uma cidade norte-americana. O tom granulado da fotografia e os enquadramentos simples e eficientes nas cenas reforçam a abordagem do diretor que oscila entre o real e o poético.
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