Diamante de Sangue, de Edward Zwick ***1/2
Por mais nobres que sejam as intenções de “Diamante de Sangue” de denunciar a extração e o comércio ilegais de diamantes na África, a verdade é que essa produção funciona melhor como filme de guerra do que uma análise séria sobre o assunto. Tanto que o maior ponto fraco do filme está justamente nos momentos “políticos”, rendendo seqüências com diálogos excessivamente descritivos que afetam a sua fluência narrativa. O final edificante também vai nessa linha, em um tom discursivo e meloso que é tremendamente anti-climático.
Apesar desses problemas, entretanto, “Diamante de Sangue” é um trabalho que confirma o talento do cineasta Edwar Zwick para dirigir épicos de ação, coisa, aliás, que ela já tinha feito com brilhantismo no ótimo “O Último Samurai” (que, por sinal, também tinha um final horroroso). Tanto nas densas selvas quanto nas empobrecidas cidades, Zwick obtém uma ambientação impressionante para a trama, transformando aquela parte do continente africano num verdadeiro pedaço do inferno na Terra. Essa caracterização do meio, que se estende para alguns personagens (retratados como selvagens animalescos) pode ser um pouco preconceituosa, mas ao mesmo tempo oferece o pano de fundo ideal para a sangrenta saga de Danny Archer (Leonardo DiCaprio) e Solomon Vandy (Djimon Hounsou) na busca de um raro diamante rosa e do filho do segundo em plena guerra civil em Serra Leoa. As seqüências de combates, aliás, são antológicas nas suas precisas coreografias de tiros, explosões, sangue, morte e destruição. Nesse sentido, o auge de “Diamante de Sangue” ocorre quando a capital do país é invadida por guerrilheiros, com Archer e Vandy correndo no meio do caos, fugindo e abrindo o caminho à bala, com Zwick nos dando a sensação de um mundo desabando. E tudo isso ao som de uma trilha sonora bombástica na medida certa e ideal para a grandiosidade das cenas.
A atuação de Leonardo DiCaprio é outro dos motivos que fazem “Diamante de Sangue” valer o ingresso. A sua atuação impressiona pelo carisma que oferece ao malandro mercenário Danny Archer, que vai do cinismo e sangue frio do início até a emotividade dramática da conclusão do filme, tornando crível a redenção final do personagem.
Por mais nobres que sejam as intenções de “Diamante de Sangue” de denunciar a extração e o comércio ilegais de diamantes na África, a verdade é que essa produção funciona melhor como filme de guerra do que uma análise séria sobre o assunto. Tanto que o maior ponto fraco do filme está justamente nos momentos “políticos”, rendendo seqüências com diálogos excessivamente descritivos que afetam a sua fluência narrativa. O final edificante também vai nessa linha, em um tom discursivo e meloso que é tremendamente anti-climático.
Apesar desses problemas, entretanto, “Diamante de Sangue” é um trabalho que confirma o talento do cineasta Edwar Zwick para dirigir épicos de ação, coisa, aliás, que ela já tinha feito com brilhantismo no ótimo “O Último Samurai” (que, por sinal, também tinha um final horroroso). Tanto nas densas selvas quanto nas empobrecidas cidades, Zwick obtém uma ambientação impressionante para a trama, transformando aquela parte do continente africano num verdadeiro pedaço do inferno na Terra. Essa caracterização do meio, que se estende para alguns personagens (retratados como selvagens animalescos) pode ser um pouco preconceituosa, mas ao mesmo tempo oferece o pano de fundo ideal para a sangrenta saga de Danny Archer (Leonardo DiCaprio) e Solomon Vandy (Djimon Hounsou) na busca de um raro diamante rosa e do filho do segundo em plena guerra civil em Serra Leoa. As seqüências de combates, aliás, são antológicas nas suas precisas coreografias de tiros, explosões, sangue, morte e destruição. Nesse sentido, o auge de “Diamante de Sangue” ocorre quando a capital do país é invadida por guerrilheiros, com Archer e Vandy correndo no meio do caos, fugindo e abrindo o caminho à bala, com Zwick nos dando a sensação de um mundo desabando. E tudo isso ao som de uma trilha sonora bombástica na medida certa e ideal para a grandiosidade das cenas.
A atuação de Leonardo DiCaprio é outro dos motivos que fazem “Diamante de Sangue” valer o ingresso. A sua atuação impressiona pelo carisma que oferece ao malandro mercenário Danny Archer, que vai do cinismo e sangue frio do início até a emotividade dramática da conclusão do filme, tornando crível a redenção final do personagem.
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