Mesmo distante dos bons tempos de obras divertidas como “Splash – Uma Serei em Minha Vida” (1984) e “O Tiro Que Não Saiu Pela Culatra” (1985), de vez em quando Ron Howard consegue emplacar um filme interessante. É o caso de “Frost/Nixon” (2008). Por mais que se pretenda colocar uma aura séria de thriller político para essa produção, a verdade é que o que se tem é uma trama de tendências maniqueístas (apesar do Frost de Michael Sheen transbordar vaidade e oportunismo), em que o ex-presidente republicano é retratado fortemente como uma entidade quase maquiavélica (ainda que emane uma aura carismática de Frank Langella na pele de Nixon). Mas isso não chega a ser um grande problema, pois a dinâmica narrativa consegue criar uma tensão permanente usando por base um roteiro muito focado em diálogos.
“Frost/Nixon” também pode soar como um pedido antecipado de crédito por parte de Howard, tendo em vista que posteriormente ele lançou “Anjos e Demônios”, forte candidato a uma das grandes bombas cinematográficas de 2009.
“Frost/Nixon” também pode soar como um pedido antecipado de crédito por parte de Howard, tendo em vista que posteriormente ele lançou “Anjos e Demônios”, forte candidato a uma das grandes bombas cinematográficas de 2009.
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