A história real da Condessa Erzébet Bathory é razoavelmente conhecida: no século XVI, matou várias virgens para usar o sangue das mesmas em banhos de beleza que visavam preservar a sua juventude. Essa mórbida trajetória já havia merecido algumas versões cinematográficas que pendiam mais para o fantástico. Nessa adaptação recente (2009) dirigida por Julie Delpy (que também interpreta a Condessa), a abordagem é naturalista e sóbria, apresentando uma bem cuidada reconstituição de época. A primeira metade do filme tem uma narrativa engessada, dentro de um formato de drama de época convencional e excessivamente sentimental. Na metade final, contudo, quando Bathory começa a perseguir e assassinar as tais virgens, a produção ganha um ritmo mais atraente, com cenas tão sangrentas que beiram o terror gore.
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