Os filmes de Drácula produzidos pela Hammer eram exibidos com regularidade na TV aberta nas décadas de 70 e 80. Assim, na minha infância e adolescência assisti à grande maioria dessas produções. Na minha visão infanto-juvenil, eu realmente ficava impressionado com tais filmes, considerandos os mesmos bastantes tensos e assustadores. Em uma revisão recente de um desses exemplares dessa cinematografia, “Drácula: O Príncipe das Trevas” (1966), constatei, entretanto, que o impacto já não era o mesmo. É claro que se percebe ainda uma certa elegância na encenação e uma sólida caracterização estética, além de Christopher Lee interpretar Drácula de forma carismática. O problema da obra é que ela não consegue mais instigar medo e suspense como fazia anos atrás, ao contrário de clássicos como “Nosferatus” (1922) e “Drácula” (1931). Dessa forma, “Drácula: O Príncipe das Trevas” se justifica muito mais como uma curiosidade histórica do que propriamente um filme relevante.
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