Se havia uma coisa que desagradava no primeiro “Motoqueiro Fantasma” (2007) era sua absoluta e total falta de estilo. Aliado a um roteiro qualquer nota, aquela produção beirava a assepsia na sua ausência de violência e de qualquer impacto visual, o que era mais frustrante se pensarmos que o personagem e sua respectiva história traziam uma expressiva trajetória na mídia na qual originalmente surgiram – no caso, os quadrinhos. Nesse novo capítulo da série cinematográfica, a troca de diretores causa uma sensível melhora. O trabalho da dupla Brian Taylor e Mark Neveldine, a mesma equipe do alucinado “Adrenalina” (2006), pode com alguma frequência pecar pelos excessos, mas eles também sabem criar uma ambientação mais densa e sardônica para as aventuras do “caveiroso”, o que se mostra mais em sintonia com o personagem. Os exageros formais em “Motoqueiro Fantasma 2 – O Espírito da Vingança” (2012) rendem alguns momentos memoráveis pela sua brutalidade e ironia, sabendo aproveitar detalhes como as angustiantes transformações de Johnny Blaze (Nicolas Cage) no personagem título, além do roteiro trazer situações e personagens melhores construídos.
Boa parte de amigos e conhecidos costuma dizer que as minhas recomendações para filmes funcionam ao contrário: quando eu digo que o filme é bom é porque na realidade ele é uma bomba, e vice-versa. Aí a explicação para o nome do blog... A minha intenção nesse espaço é falar sobre qualquer tipo de filme: bons e ruins, novos ou antigos, blockbusters ou obscuridades. Cotações: 0 a 4 estrelas.
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