Já virou lugar comum entre críticos e cinéfilos em geral dizer que atualmente o cinema argentino está bem mais interessante que o brasileiro. Apesar de concordar com tal tese, isso não quer dizer que de vez em quando os nossos hermanos também não pisam na bola. “Buenos Aires 100 Km” é um desses casos.
Obras cinematográficas que falam da infância e adolescência geralmente têm a tendência de ganhar a simpatia do público. Afinal, acaba-se mostrando os fatos sob um certo olhar inocente, como se a câmera fosse os olhos de uma criança ou de um jovem. Dessa forma, é natural que se crie uma empatia com esse tipo de produção. Em alguns casos, tivemos filmes maravilhosos sobre o tema como “Amarcord”, “Os Incompreendidos”, “Fanny e Alexandre” e “A Era do Rádio”, obras essas que traziam como diferenciais fundamentais visão e estilo originais por parte de seus diretores. No filme argentino em questão, não há nada que transcenda em algum momento todos os clichês sobre obras de temática semelhante. Tudo é rigorosamente previsível e bem comportado, o que contraria até mesmo o espírito de espontaneidade inerente aos protagonistas desse tipo de produção. O diretor Pablo Meza é apenas correto, não havendo cenas de maior brilho cinematográfico em “Buenos Aires 100 Km”.
Obras cinematográficas que falam da infância e adolescência geralmente têm a tendência de ganhar a simpatia do público. Afinal, acaba-se mostrando os fatos sob um certo olhar inocente, como se a câmera fosse os olhos de uma criança ou de um jovem. Dessa forma, é natural que se crie uma empatia com esse tipo de produção. Em alguns casos, tivemos filmes maravilhosos sobre o tema como “Amarcord”, “Os Incompreendidos”, “Fanny e Alexandre” e “A Era do Rádio”, obras essas que traziam como diferenciais fundamentais visão e estilo originais por parte de seus diretores. No filme argentino em questão, não há nada que transcenda em algum momento todos os clichês sobre obras de temática semelhante. Tudo é rigorosamente previsível e bem comportado, o que contraria até mesmo o espírito de espontaneidade inerente aos protagonistas desse tipo de produção. O diretor Pablo Meza é apenas correto, não havendo cenas de maior brilho cinematográfico em “Buenos Aires 100 Km”.
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