quarta-feira, janeiro 26, 2011

A Morte e Vida e Morte de Charlie, de Burr Steers **1/2


Este é tipo de filme que muito espectador descartaria logo de cara e com dois motivos consideráveis: o protagonista é interpretado por um insípido ídolo juvenil e a temática espírita do roteiro (afinal, como não ficar traumatizado depois de “Chico Xavier” e “Nosso Lar”?). Driblando esses contratempos, entretanto, “A Morte e Vida de Charlie” (2010) apresenta qualidades insuspeitas. O diretor Burr Steers apresenta certa ambição artística em alguns de seus planos, com direito, inclusive, a bem tramados planos-sequência e épicas tomadas aéreas. O fato de boa parte da trama se desenvolver no ambiente de um cemitério dá margens a uma direção de fotografia que impressiona numa caracterização visual que apresenta traços irreais ou oníricos. As sequências que se desenvolvem no ambiente aquático, tanto em regatas quanto em tempestades marítimas, também demonstram domínio de Steers na ação cinematográfica. O excessivo ranço sentimental e os pueris momentos românticos atravancam a narrativa, mas no saldo final “A Morte e Vida de Charlie” faz com que Steers seja um nome a se conferir trabalhos vindouros.

Um comentário:

Anônimo disse...

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