Nessa produção de 1999, Polanski mostrou que continuava um mestre no gênero fantástico. “O Último Portal” tem momentos tão brilhantes quanto outros filmes magníficos do genial cineasta como “O Bebê de Rosemary” e “O Inquilino”.
A abertura já nos dá uma bela idéia do que está por vir: após uma sombria seqüência de suicídio de um colecionador de livros de magia negra, entram os créditos, com a câmera fazendo um vôo no meio de uma biblioteca cheia de livros empoeirados. Após esse forte início, começa efetivamente a trama do filme. Dean Corso (Johnny Deep) é um caçador de obras literárias em versões antigas que recebe a missão de encontrar um raríssimo livro de ocultismo com poderes apocalípticos. No meio da sua trajetória, Corso se envolverá em diversas situações tétricas e sangrentas, recheadas de mortes bizarras e estranhas.
Ao longo do filme, Polanski desenvolve com maestria todo o seu virtuosismo cinematográfico, além de um domínio de narrativa fabuloso. Um dos seus grandes acertos é dispensar qualquer tom maniqueísta. Não temos uma batalha entre o bem e o mal: no final das contas, Corso é tão insano e pouco ético quanto os “vilões” que estão atrás do tal livro. A obsessão de Corso na sua busca vai ficando cada vez mais intensa com o desenrolar da trama, não se atenuando nem mesmo com o verdadeiro banho de sangue que permeia a metade final de “O Último Portal”, e que acaba culminando na maravilhosa seqüência em que o protagonista transa com uma espécie de anjo demoníaco (Emmanuelle Seigner, cuja expressão facial oscila de forma maravilhosa entre a doce inocência e sorrisos diabólicos) no meio de um templo se incendiando.
“O Último Portal” é uma prova de que o gênio cinematográfico continua tão inquietante quando em décadas anteriores, sendo uma obra do mesmo quilate de “O Pianista”, a dura e irônica visão do cineasta polonês sobre a II Guerra Mundial.
A abertura já nos dá uma bela idéia do que está por vir: após uma sombria seqüência de suicídio de um colecionador de livros de magia negra, entram os créditos, com a câmera fazendo um vôo no meio de uma biblioteca cheia de livros empoeirados. Após esse forte início, começa efetivamente a trama do filme. Dean Corso (Johnny Deep) é um caçador de obras literárias em versões antigas que recebe a missão de encontrar um raríssimo livro de ocultismo com poderes apocalípticos. No meio da sua trajetória, Corso se envolverá em diversas situações tétricas e sangrentas, recheadas de mortes bizarras e estranhas.
Ao longo do filme, Polanski desenvolve com maestria todo o seu virtuosismo cinematográfico, além de um domínio de narrativa fabuloso. Um dos seus grandes acertos é dispensar qualquer tom maniqueísta. Não temos uma batalha entre o bem e o mal: no final das contas, Corso é tão insano e pouco ético quanto os “vilões” que estão atrás do tal livro. A obsessão de Corso na sua busca vai ficando cada vez mais intensa com o desenrolar da trama, não se atenuando nem mesmo com o verdadeiro banho de sangue que permeia a metade final de “O Último Portal”, e que acaba culminando na maravilhosa seqüência em que o protagonista transa com uma espécie de anjo demoníaco (Emmanuelle Seigner, cuja expressão facial oscila de forma maravilhosa entre a doce inocência e sorrisos diabólicos) no meio de um templo se incendiando.
“O Último Portal” é uma prova de que o gênio cinematográfico continua tão inquietante quando em décadas anteriores, sendo uma obra do mesmo quilate de “O Pianista”, a dura e irônica visão do cineasta polonês sobre a II Guerra Mundial.
Um comentário:
Taí um dos meus filmes favoritos dos anos 90. Sensual, satânico, cretino quando deve ser... tem um final que não combina com nada, mas duas horas geniais e três minutos ruins no fim? Fecho negócio na hora!!!
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