Há situações em que simplesmente não há muito o que falar sobre um filme. A produção grega “Noivas” é um desses casos. A sua trama inicialmente pode até despertar algum interesse ocasional: em 1922, um navio vindo da Grécia traz centenas mulheres rumo aos Estados Unidos destinadas a se casarem com imigrantes que já vivem por lá, sendo que uma delas acaba se apaixonando, e é correspondida, por um norte-americano casado que se encontra na embarcação. O problema do filme é que tudo nele é tão mecânico e sem inspiração que em nenhum momento podemos sentir um pouco de vida nele. O diretor Pantelis Voulgaris aposta em velhas fórmulas óbvias na linha “paixões proibidas” e torna “Noivas” igual a tantas outras produções no gênero. É claro que o filme é até bem produzido, mas no final ele acaba se destinando mais para aquelas senhoras aposentadas e simpáticas que freqüentam o cinema Guion à tarde do que para alguém que esteja interessado em assistir algo realmente interessante nos cinemas.
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