Assim como “O Virgem de 40 Anos” (2005) e “Superbad” (2007), “Eu Te Amo, Cara” (2009) é mais uma bem humorada produção norte-americana a celebrar a amizade masculina. A trama se desenvolve como se fosse uma comédia romântica de encontros e desencontros, mas ao invés de se ter um casal de enamorados, tem-se uma dupla de amigos que está se conhecendo. Por mais que possa haver uma leitura de um subtexto gay no roteiro, a verdade é que o que o filme enfoca mesmo são os laços, digamos, fraternais entre os dois protagonistas. As situações focadas oscilam entre a ironia do quotidiano e seqüências francamente escatológicas e grosseiras, mas sempre com uma visão carinhosa permeando todos os momentos da obra. O roteiro traz ainda doses certeiras de bem sacadas referências pop (sempre que a adoração ao Rush entra em cena, por exemplo, o resultado é hilariante). O “par” de atores principais também é um grande trunfo do filme: Paul Rudd consegue encarnar um típico cara bonzinho de forma incrivelmente cômica, enquanto Jason Segel parece ter nascido para o papel de bonachão boa praça, sendo que a química entre os dois é a força motriz de “Eu Te Amo, Cara”.
Confesso que as minhas expectativas para “Eu Te Amo, Cara” não eram das mais altas, pois o diretor John Hamburg é o mesmo do insosso “Quero Ficar Com Polly?” (2004). Mas o saldo final dessa sua produção recente é tão positivo que faz despertar a curiosidade pelo seu próximo filme.
Confesso que as minhas expectativas para “Eu Te Amo, Cara” não eram das mais altas, pois o diretor John Hamburg é o mesmo do insosso “Quero Ficar Com Polly?” (2004). Mas o saldo final dessa sua produção recente é tão positivo que faz despertar a curiosidade pelo seu próximo filme.
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