No meio desta atual onda de produções que utilizam o 3D, “Santuário” (2010) acaba se destacando por trazer nos seus créditos como produtor uma das autoridades do assunto, James Cameron. O acesso à boa parte da infra-estrutura que possibilitou a realização do festejado “Avatar” (2009) faz com que o filme em questão acabe se destacando no meio de outras produções que usam a mesma tecnologia, principalmente na utilização que faz do 3D nos cenários naturais de sombrios lagos e grutas. Em algumas sequências, os efeitos tridimensionais acentuam a sensação de claustrofobia e tensão da trama de exploradores que ficam aprisionados em uma gigantesca e inexpugnável caverna. O filme também surpreende pelo nível de crueza da violência e mortes em determinadas cenas, com direito a afogamentos detalhados pela expressão angustiante do rosto das vítimas e sangue em profusão. Ou seja, um roteiro podreira de filme B com os recursos de produção classe A. Se pensarmos que Cameron começou a carreira trabalhando com Roger Corman na primeira versão de "Piranhas", as coisas até que fazem sentido....
No geral, apesar da sofisticação de seus efeitos visuais, “Santuário” está longe de ser um marco no cinema, mas é bastante competente dentro do gênero “filme catástrofe”.
No geral, apesar da sofisticação de seus efeitos visuais, “Santuário” está longe de ser um marco no cinema, mas é bastante competente dentro do gênero “filme catástrofe”.
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