Aqueles que costumam ler resenhas sobre filmes provavelmente devem conhecer o surrado bordão “de tão ruim chega a ser bom”. No caso de “A Despedida” (2010), entretanto, o melhor a ser aplicado seria “de tão ruim chega a ser muito ruim mesmo”. O caráter pueril da trama não chega a ser o seu maior empecilho (afinal, lembra bastante a premissa básica da brilhante primeira parte de “Se Beber Não Case”). O que irrita mesmo é uma direção de fotografia que beira o amador, a narrativa que lembra um teatrinho escolar, atuações inexpressivas, ou seja, no geral uma produção constrangedora, principalmente se pensarmos que do Uruguai, país de origem de “A Despedida”, vieram recentemente os respeitáveis “Whisky” (2004) e “Gigante” (2009).
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