Por mais oportunistas que possam ser como exemplares de uma franquia
lucrativa, podia-se dizer que as continuações do clássico da ação “Duro de
matar” lançado em 1988 não chegavam a um nível de ruindade. Sempre houve uma
preocupação em seguir alguns preceitos estéticos do primeiro filme, assim como
um roteiro razoável que justificasse com alguma propriedade os tiros, as explosões
e a pancadaria típicos da série. Tudo isso, entretanto, é jogado no lixo nesse
recente “Duro de matar – Um bom dia para morrer” (2013). No geral, é como se o
protagonista John McClane (Bruce Willis)
tivesse sido jogado numa produção de ação qualquer carente de personalidade e
estilo. Pior: às vezes temos até a impressão de que McClane virou personagem do
game GTA. Afinal, a impressão que se tem é que a referência do diretor John
Moore para perseguições automobilísticas é um monte de carros se batendo e
destruindo tudo que vem pelo caminho. Esse formalismo equivocado e medíocre,
aliado a uma trama burra e destituída de qualquer espécie de sutileza, jogam o
filme para um nível muito baixo no quesito “horrível”. O mito McClane merecia
um pouco mais de respeito...
Um comentário:
É uma franquia que já devia ter terminado a partir do terceiro.
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