Confesso que o gênero terror é um dos meus favoritos no
cinema. Acho que alguns dos primeiros filmes que realmente curti na minha vida
vieram dessa linha. Mas é de se perguntar por que falo de tão poucas produções de
horror aqui no blog... As respostas não são tão difíceis assim. Primeiro: se
colocarmos na ponta da caneta, chegam poucas obras de terror nos nossos cinemas
(dramas, comédias e aventuras aparecem aos borbotões, por exemplo), ao contrário
do que acontecia nas décadas de 70 e 80. Segundo: o pouco que chega no gênero,
em sua maioria, não é bom. E esse é o caso de “Possessão” (2012). Ok, tem a sua
dose de sangue, de algum suspense, a premissa do roteiro é interessante e
algumas trucagens são bem feitas. Mas tudo é filtrado por uma concepção formal
e temática tão asséptica e “família” que sensações como medo ou choque passam
longe daqui.
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