A temática ficção científica descompromissada, a produção de
baixo orçamento e o elenco canastrão de “Robot Jox” (1990) podem fazer com que
os desavisados coloquem o filme na equivocada categoria trash. O diretor Stuart
Gordon, cobra criada no gênero fantástico, mostra novamente que é mestre em dar
consistência narrativa para um conjunto que em mãos menos competentes teria
tudo para soar meramente derivativo. Gordon consegue obter equilibro entre a
comédia camp e a aventura escapista sem parecer forçado, dando à obra uma
atmosfera nostálgica que remete diretamente a ingênuas e divertidas produções B
dos anos 50.
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