A mítica que se criou em torno da figura do ator Bruce
Campbell, principalmente pela sua participação na trilogia “Evil Dead”, é um
fenômeno típico dentro do universo dos filmes B. Afinal, tal admiração não vem
do fato dele ser um ator de grandes recursos dramáticos (o que não é o caso),
mas sim pelo seu carisma canastrão e bem humorado que caiu como uma luva nas
concepções exageradas e irônicas que Sam Raimi inseriu em sua clássica franquia
de horror. Assim, nada mais natural que entre os subprodutos que surgissem a
partir desse esdrúxulo culto aparecesse esse “My name is Bruce” (2007), produção
dirigida pelo próprio Campbell e que tem como protagonista,
ora vejam só, Bruce Campbell. Como cineasta, é claro que ele não tem a mesma
classe de um Sam Raimi e nem o seu filme consegue encostar nos calcanhares de
qualquer uma das produções da trilogia que deu fama para Campbell, mas é inegável
que o “astro” não tinha maiores pretensões do que tirar um sarro da sua condição
de ídolo. Nesse contexto, é possível dar umas risadas com o seu filme,
principalmente nos momentos de humor mais escroto ou pela fuleiragem das
trucagens.
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