Em termos de sátiras aos filmes de zumbis, “Shaun of The Dead” (ou “Todo Mundo Quase Morto, quem preferir a cretina versão brasileira do título), obra inglesa de 2004, continua sendo a obra-prima do gênero, até porque, mesmo fazendo todas aquelas gozações com a produções do gênero, mantém também um tom de homenagem aos cânones estabelecidos por George Romero em suas películas, além de ter uma tensão dramática perturbadora, ainda que dentro de um padrão de comédia. Em “Zumbilândia” (2009), o diretor Rubens Fleischer não dá tanta bola aos princípios “romerianos”. Seus zumbis são corredores e ágeis, não sendo exatamente necessário que levem um tiro na cabeça para serem exterminados. O tom da narrativa é quase cartunesco, tanto na violência quanto pela caracterização dos personagens, não havendo uma consistência em termos de suspense. A opção de Fleischer é pelo escracho e pastelão, e nesse sentido o cineasta é bem sucedido – “Zumbilândia” tem seqüências realmente hilariantes, além de personagens bastante carismáticos.
Um comentário:
Ei Rafael. Valeu pelo elogio e indicação. Abraços!
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