Se “Detona Ralph” (2012) e “Os croods” (2013) procuram fugir
do lugar comum no gênero animação tanto pelo lado estético quanto temático, “Reino
escondido” pertence àquela vertente na linha “mais do mesmo”. Não que seja
ruim. É até competente, mas pouco além disso. A produção recicla algumas
premissas simpáticas (impossível não lembrar, por exemplo, de “Querida, encolhi
as crianças”), mas a direção de Chris Wedge é muito burocática. O filme fica
naquele misto de visual asséptico, criaturas esquisitas/fofinhas e roteiro de
teor ecológico e politicamente correto, incapaz de geral alguma tensão efetiva
para o público, indicado mais para platéias sem muitos critérios.
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