O primeiro “Gente grande” (2010) era um filme interessante.
Conseguia um equilíbrio razoável entre a comédia física ostensiva e um certo
tom de crônica nostálgica. Essa continuação, de 2013, tem uma abordagem muito
diferente da obra que a precedeu. É puro humor grotesco e escatológico. A
impressão é que o roteirista se preocupou apenas em criar um fio de história
para servir de mero pretexto para uma sucessão de cenas grosseiras, com o
diretor Dennis Dugan formatando tudo como se fosse um longo episódio do Zorra Total.
O resultado final é muito ruim, mas o negócio é tão tosco e forçado que a
produção acaba até ganhando uma aura de curiosidade tamanho o exagero e cara de
pau de suas ideias e concepções.
Um comentário:
Comédia esquecível, como boa parte das comedias americanas foram esse ano. Melhor mesmo foi a comédia francesa Qual o nome do Bebê?
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