segunda-feira, janeiro 20, 2014

De repente pai, de Ken Scott **1/2


A premissa de “De repente pai” (2013) até que é interessante: a de um homem maduro e inconsequente (Vince Vaughn) que descobre ser pai de mais 500 por ter vendido várias vezes o seu esperma alguns anos atrás. Assim, ele acaba interagindo com boa parte de sua prole sem que eles saibam. O roteiro tem algumas boas sacadas, principalmente pelo fato de que alguns desses filhos representam vertentes diferentes de comportamentos, classes sociais e até mesmo condições de saúde, configurando uma espécie de panorama da juventude ocidental contemporânea. E mesmo que Vaughn praticamente repita o papel de cara carismático e malandro que interpreta na grande maioria das oportunidades em que atua, ele acaba se saindo bem no papel. O que incomoda no filme, entretanto, é que na concepção formal o diretor Ken Scott pouco ousa, conformando-se em repetir fórmulas narrativas bem convencionais, aqui que de forma competente.

Nenhum comentário: