O primeiro “Meu malvado favorito” (2010) estava longe de ser
uma obra especialmente memorável, mas trazia pelo menos um dilema razoável a
pautar sua trama: a conversão de um vilão megalomaníaco em um amoroso pai
adotivo. Nessa segunda parte lançada agora em 2013, até mesmo esse mote
desaparece, tornando tudo ainda mais genérico e irrelevante. Ok, é uma animação
de traço competente, e os minions são bem engraçados em alguns momentos (a
gente até se pergunta por quê não fizeram um longa só com eles como protagonistas),
mas inexiste no filme qualquer elemento de tensão efetiva. É claro que vai
agradar um monte de crianças, vai render horrores de bilheteria, mas no final
das contas só comprova que mesmo um exemplar pouco inspirado da Pixar (como o
recente “Universidade Monstros”) traz muito mais vida e ousadia que boa parte
do que a concorrência oferece.
3 comentários:
E olha que ta batendo todo mundo nas bilheterias lá fora, mas fico me perguntando porque ele foi proibido na China.
Razoável o filme!
Infelizmente, nenhuma das continuações foi tão boa quanto o primeiro filme da série.
Será que a proibição na China tenha sido porque no primeiro filme Gru rouba o raio encolhedor de um país asiático não nominado- embora presumivelmente, se tratasse da Coréia do Norte, dada a semelhança do homem que testa o raio com o falecido Kim Jong-Il?
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