A influência principal do diretor francês Quentin Dupieux em
“Wrong” (2012) é evidente em cada fotograma: o cara queria ser David Lynch. Mas
apenas emular um estilo não quer dizer necessariamente que se vá reproduzir a
mesma genialidade. E Dupieux acha que a estética lyncheana se resume a
bizarrices engraçadinhas. Não há aquela combinação marcante e de alto impacto
sensorial entre surrealismo e virtuosismo cinematográfico típica das melhores
produções de Lynch. O filme se limita a uma trama absurda e rasa formatada em
cenas esquisitas que estão muito mais para o besteirol de algumas comédias clássicas
dos irmãos Zucker (só que sem a mesma inspiração).
Um comentário:
Queria muito ver esse filme, mas até agora não tive chance.
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