No bastante povoado e disputado panorama das animações
contemporâneas, a franquia “Como treinar o seu dragão” consegue se destacar com
naturalidade. Nessa continuação lançada no corrente ano, ainda que não mantenha
o mesmo ritmo narrativo e tenha soluções de roteiro mais convencionais do que a
primeira parte, o diretor Dean DeBois mantém boa parte daquilo que o filme anterior
tinha de melhor: a densidade dramática, a boa mão para as cenas de ação, a
beleza deslumbrante do traço em algumas passagens e até mesmo doses consideráveis
de violência sombria, atípicas para as produções infanto-juvenis do gênero (a
cena em que o pai do protagonista é morto pelo dragão desse último, por
exemplo, chega a ser surpreendente pelo nível de brutalidade e tensão).
Um comentário:
Uma das melhores animações do ano
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