segunda-feira, dezembro 23, 2013

Thor: O mundo sombrio, de Alan Taylor **

Há um inegável mérito dessa continuação cinematográfica das aventuras do deus asgardiano: é melhor que o filme anterior dirigido por Kenneth Branagh. Mas também há de se convir que para isso não precisava muito, pois aquela produção de 2011 é disparado o ponto mais baixo dentro dos filmes produzidos pela própria Marvel a explorar às suas vastas franquias nos quadrinhos. O que prejudica “Thor: O mundo sombrio” (2013) é a sua formatação equivocada: apesar da trama evocar mitologias diversas e conter os seus momentos de aventura, o que se tem em essência é uma comédia romântica, protagonizada pelo deus do trovão (Chris Hemsworth) e a mocinha cientista Jane Foster (Natalie Portman). Assim, dá-lhe cenas com piadinhas infames e Jane sendo salva de enrascadas pelo seu amado imortal. Se a Meg Ryan fosse mais novinha, aí está um papel que lhe cairia como uma luva. É claro que a obra apresenta os habituais competentes efeitos especiais e algumas sequências de ação movimentadas, mas sempre com um caráter bastante derivativo (algumas cenas, por exemplo, parecem chupadas diretamente da franquia “Star Wars”). Assim, o que resta é esperar a sequência de “Os vingadores” para ver o deus nórdico sendo melhor aproveitado.

2 comentários:

Marcelo Castro Moraes disse...

Dez vezes melhor que o primeiro

Marcelo Rodrigues disse...

Cine Holiúdy:
http://marcelorodriguesr.blogspot.com.br/2013/12/cine-holiudy.html