Como é que o cara que dirigiu obras de peso como “Confissões
de uma mente perigosa” (2002), “Boa noite, boa sorte” (2005) e “Tudo pelo poder”
(2011) pode entregar um filme tão displicente e sem graça como “Caçadores de
obras-primas” (2014)? E o problema nem é o fato de ser mais uma produção que
tem como temática a 2ª Guerra Mundial. Até porque a perspectiva da premissa inicial
do roteiro até tem algo de diferenciado. O que incomoda é a absoluta falta de
brilho na direção de Clooney. É tudo tão apático e desanimado na condução da
narrativa que nem a possível desculpa de que se poderia tratar de um projeto
descompromissado para Clooney se divertir com amigos acaba se encaixando. As próprias
atuações no piloto automático de atores habitualmente carismáticos como Bill
Murray e John Gooodman só reforçam a impressão de um projeto equivocado do início
ao fim.
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