terça-feira, fevereiro 25, 2014

Caçadores de obras-primas, de George Clooney *


Como é que o cara que dirigiu obras de peso como “Confissões de uma mente perigosa” (2002), “Boa noite, boa sorte” (2005) e “Tudo pelo poder” (2011) pode entregar um filme tão displicente e sem graça como “Caçadores de obras-primas” (2014)? E o problema nem é o fato de ser mais uma produção que tem como temática a 2ª Guerra Mundial. Até porque a perspectiva da premissa inicial do roteiro até tem algo de diferenciado. O que incomoda é a absoluta falta de brilho na direção de Clooney. É tudo tão apático e desanimado na condução da narrativa que nem a possível desculpa de que se poderia tratar de um projeto descompromissado para Clooney se divertir com amigos acaba se encaixando. As próprias atuações no piloto automático de atores habitualmente carismáticos como Bill Murray e John Gooodman só reforçam a impressão de um projeto equivocado do início ao fim.

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